Marte é um planeta fascinante, que tem intrigado os cientistas e o público há décadas.
Graças à sonda InSight da NASA, que pousou em Marte em 2018, agora sabemos mais sobre o interior e a geofísica do planeta vermelho do que nunca.
Um dos instrumentos da InSight, chamado RISE (Rotation and Interior Structure Experiment), foi usado para medir a taxa de rotação e o balanço de Marte com precisão inédita. Os cientistas descobriram que o planeta está acelerando sua rotação em cerca de 4 milliarcseconds por ano, o que significa que um dia marciano está ficando mais curto. Eles também descobriram que Marte tem um balanço chamado nutação, que é causado pelo seu núcleo líquido. A nutação é uma pequena oscilação no eixo de rotação do planeta, que ocorre em um período de 206 dias.
Os dados do RISE também foram combinados com os dados do sismômetro da InSight, que registrou mais de 700 tremores em Marte. Esses tremores forneceram pistas sobre o tamanho e a forma do núcleo de Marte, que é composto principalmente de ferro e níquel. Os cientistas estimaram que o raio do núcleo de Marte é entre 1.790 e 1.850 quilômetros, o que é maior do que se pensava anteriormente. Eles também inferiram que o núcleo tem regiões de densidade ligeiramente diferente, que não podem ser explicadas apenas pela rotação do planeta. Essas variações podem indicar que o núcleo está se resfriando e cristalizando lentamente.
A missão InSight terminou em dezembro de 2022, depois de quatro anos operando em Marte. A sonda ficou sem energia por causa da poeira acumulada em seus painéis solares. No entanto, os cientistas continuarão a analisar os dados enviados pela sonda, que revelaram novas informações sobre o interior e a geofísica do planeta vermelho. Essas informações podem ajudar a entender melhor a formação e a evolução de Marte, bem como de outros planetas rochosos como a Terra.
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