A Polícia Federal em parceria com a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União, a Receita Federal e o Ministério Público Federal, deflagrou nesta quarta-feira (31) a Operação Tritão.
O alvo são fraudes em licitações da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Na operação, foram presos José Alex Oliva, presidente da Codesp, estatal ligada ao Ministério dos Transportes, que administra o Porto de Santos e seu ex-assessor Carlos Antonio de Souza.
Os autos apontam irregularidades em vários contratos, que seriam realizadas por meio de fraudes envolvendo agentes públicos ligados à estatal e empresários.
Dentre as irregularidades, destacam-se contratações antieconômicas e direcionadas, aquisições desnecessárias e ações adotadas para simular a realização de serviços.
Os contratos sob investigação perfazem um total de mais de R$ 37 milhões.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitações, peculato, corrupção ativa e passiva, com penas de 1 a 12 anos de prisão.
O nome da operação policial remete a Tritão, na mitologia grega, conhecido como o rei dos mares.