A Petrobras estimou economizar R$ 4,08 bilhões, até 2023, com o programa de demissão voluntária (PDV) aprovado pelo Conselho de Administração em abril deste ano e que está com inscrições abertas. Para a realização do programa a empresa prevê o gasto de R$ 1,1bilhão.
“Nos primeiros anos, em 2019 e 2020, vamos ter um gasto grande para pagar a saída do pessoal. A receita é pequena, mas em 2021, 2022, 2023 a economia é bem maior e em 2023 totaliza, em uma análise estatística conservadora, R$ 4,08 bilhões de economia, mas a tendência é ser maior que isso”, informou o diretor de Assuntos Corporativos, Eberaldo de Almeida Neto, durante a coletiva da diretoria da Petrobras para analisar o balanço do primeiro trimestre de 2019.
Segundo o diretor, o público-alvo do programa, que tem prazo de adesão até 30 de junho de 2020, são os empregados que estejam aposentados pelo INSS até junho de 2020, quando se encerram as inscrições. De acordo com o diretor, a empresa identificou que há quase 7.500 empregados elegíveis nesta condição. Almeida Neto acrescentou que, conforme programas anteriores adotados na empresa, as estatísticas apontam para uma adesão 68%.
Atualmente, segundo o diretor, a empresa tem 47.222 empregados desconsiderando a BR Distribuidora e a Transpetro. A estimativa é de que de 4.300 a 4.500 deles entrem no PDV. “Competição e eficiência a gente vai perseguir sempre. A gente tem trabalhado muito em todas as áreas para evolução digital e melhorias de processo. É um compromisso da Petrobras como um todo e quanto mais eficiente a empresa, mais ela cresce e pode gerar emprego”, disse.
Na nota de abril, em que divulgou o PDV, a Petrobras informou que o objetivo do programa é “promover a renovação nos quadros da companhia quando for identificada essa necessidade”.
A nota informou ainda que o PDV foi elaborado considerando o custo de reposição dos quadros da companhia, a preservação do efetivo necessário à continuidade operacional e a aderência ao Plano de Negócios e Gestão vigente.
Edição: Fábio Massalli