Em uma recente série da BBC2, onde ele relata a história do Sistema Solar ao longo dos últimos 4.5 bilhões de anos, o professor Brian Cox revelou que a “vida extraterrestre” pode estar escondida em uma cratera em Marte com 1.500 km de largura.
No novo episódio de “Os Planetas”, o professor Cox refere uma área em Marte onde é provável que haja alguma forma de vida.
Ele explica que a maior parte da água do Planeta Vermelho teria provavelmente desaparecido quando a atmosfera mudou, revela jornal Express.
“A maior parte da água teria evaporado e vazado para o espaço, deixando apenas pequenos vestígios congelados espalhados pelo planeta”, disse o físico.
Existe uma cratera em Marte que se chama Hellas Basin, (Bacia de Impacto Hellas, em português), que tem 1.500 quilômetros de largura e 9 quilômetros de profundidade, isso significa que nós poderíamos colocar o monte Everest no fundo da cratera e que o seu cume não iria atingir as bordas.
Segundo o cientista, devido à alta pressão na cratera, permitindo que a água líquida exista, é possível que lá existam micróbios escondidos.
“A pressão lá no fundo da cratera é tão alta que poderia existir água em estado líquido, então suponho que não é impossível imaginar que os micróbios veem para cima lá das profundezas para se aquecer no sol do meio-dia, e fugindo para baixo para sobreviver o frio da noite em Marte”, revelou Cox.
“Mas não haverá nada tão complexo como nós [humanos]”, disse o cientista.
De acordo com doutor Cox, 3.5 bilhões de anos atrás, Marte tinha uma atmosfera rica em gases com efeito de estufa, mas não conseguiu mantê-los devido ao tamanho relativamente pequeno do planeta.
Por isso, os rios supostamente teriam evaporado para o espaço “deixando apenas alguns vestígios congelados espalhados pelo planeta, onde as missões enviadas a Marte continuam procurando sinais de vida extraterrestre”.