O primeiro ataque foi executado por um homem-bomba contra uma viatura da polícia na avenida Bourguiba, a principal de Túnis: três civis e dois agentes ficaram feridos. Um dos policiais, no entanto, não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
Um segundo atentado, cometido meia hora depois nas proximidades de um quartel da Guarda Nacional, deixou quatro feridos. Várias lojas e prédios públicos fecharam as portas após os ataques.
Os atentados, que ainda não foram reivindicados, acontecem em plena abertura da alta estação turística. O último ataque terrorista havia ocorrido em outubro de 2018, também na avenida Bourguiba, no centro da capital. Na ocasião, 26 pessoas ficaram feridas, a maioria policiais.
Presidente em estado crítico
Também nesta quinta-feira, o presidente do país, Béji Caïd Essebsi, foi internado e está em “estado crítico” depois de passar mal. Essebsi, 92 anos, teve “um grave mal estar e foi transferido para o hospital militar de Túnis”, declarou a presidência, na página do chefe de Estado no Facebook. “A situação do presidente é crítica, mas estável”, informou um de seus conselheiros, Firas Guefrech, pelo Twitter.
O presidente já havia sido hospitalizado na semana passada. A imprensa tunisiana destacou que o presidente do Parlamento, Mohamed Ennaceur, encarregado pela Constituição de assumir o poder interinamente em caso de morte do presidente, também estava com a saúde frágil.
Nesta quinta-feira, Ennaceur deve se encontrar com os chefes dos partidos do país. Em outubro e novembro, a Tunísia realiza eleições presidenciais e legislativas.
Com informações da AFP