O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, decretou luto oficial de três dias. A expectativa é que os velórios das vítimas ocorram a partir desta quarta-feira (12).
O que se sabe até agora é a identidade do atirador. Trata-se de Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que também se matou, depois de ter tirado a vida de outras quatro pessoas.
Ele era morador de Valinhos, uma cidade que fica pertinho de Campinas. Foi servidor concursado do Ministério Público de São Paulo, trabalhou como auxiliar de Promotoria, na Comarca de Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. E pediu exoneração do cargo em 2014.
Euler não tinha antecedentes criminais, segundo o delegado, que classificou o atirador como uma pessoa fora de qualquer suspeita em circunstâncias normais. A polícia identificou o atirador pela carteira de motorista dele, encontrada dentro de uma mochila que estava na igreja.
O crime ocorreu na Catedral de Campinas, um dos locais mais movimentados da cidade, que fica ao lado do calçadão e da principal rua de comércio.
Os responsáveis pela administração da igreja entregaram às autoridades as imagens das câmeras de segurança para ajudar nas investigações.
A cidade está em clima de consternação e perplexidade. A catedral vai continuar fechada até o meio-dia, inclusive a missa de hoje (12) de manhã foi cancelada. Às 12h15, haverá uma missa em homenagem às vítimas.
O presidente Michel Temer se disse “profundamente abalado” com a chacina. Pelo Twitter, Temer prestou condolências às famílias dos mortos e desejou que os feridos se recuperem.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro também se manifestou pelo Twitter. Disse que está acompanhando a apuração do crime e prestou solidariedade aos atingidos.