O grupo miliciano que foi alvo de uma operação nessa quinta-feira (18), em Queimados, na Baixada Fluminense, recebia encomendas de homicídios pelas redes sociais.
Na página, os criminosos também anunciavam, previamente, suas próximas vítimas e quais já haviam sido mortas.
O perfil foi desativado em 2017, durante as investigações.
Ao todo, 32 mandados de prisão foram emitidos, mas nove deles tinham como alvos pessoas já detidas. Nessa quinta-feira, pelo menos outras 12 foram presas, incluindo o vereador e ex-secretário municipal Davi Brasil, que é um policial reformado.
De acordo com a promotora Mariana Segadas, ele era o líder do grupo criminoso.
O grupo operava em três condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida de Queimados e de acordo com as investigações, era notório pela sua truculência.
Durante a operação dessa quinta várias armas, como facas e munições foram encontrados.
Em pelo menos um dos condomínios, a milícia também atuava com o tráfico de drogas.
Até o momento, de acordo com a Polícia Civil, nenhum outro político do município apareceu nas investigações.