Apresentamos um resumo do que aconteceu neste dia na CPI da Covid: Em seu depoimento, a médica e secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como ‘capitã cloroquina’, iniciou sua fala dizendo que pretende reestabelecer a verdade.
“Para vencer nosso maior inimigo – o vírus – precisaríamos de mais e maiores medidas de produção individual, de vacinas, mas também de medicamentos”, disse ela.
Mayra defendeu o respeito à autonomia medica e à soberania dos países. Ela disse ainda que a OMS retirou indicação da cloroquina com base em estudos falhos.
Durante todo o depoimento, a secretária defendeu o uso do medicamento, sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Para ela, a decisão da OMS de interromper estudos sobre hidroxicloroquina e ivermectina após resultados desfavoráveis foi um “desserviço”.
Sobre a nebulização de hidroxicloroquina, ela respondeu que não tem conhecimento dos estudos.
“Tenho pouco conhecimento porque temos raríssimos estudos falando de hidroxicloroquina nebulizada. No ministério ainda não temos no nosso radar referências que possam ser utilizadas”, disse ela.
O senador Otto Alencar, que é médico, questionou a secretária se outras doenças virais como sarampo, paralisia infantil e h1n1 tinham medicamento preventivo ou para tratamento. Mayra Pinheiro consentiu que, para todas essas doenças, só existe vacina.
Sobre o aplicativo TrateCov, Mayra disse que o Ministério da Saúde lançou como um protótipo e que a ferramenta foi removida do ar depois de um jornalista ter usado indevidamente. Ela admitiu que esse jornalista não hackeou o app e nem alterou a configuração. Mayra disse ainda que o ministério nunca indicou medicamentos para a Covid-19, o que irritou o senador presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz.
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