A redução das tarifas de energia elétrica favoreceu a indústria até o terceiro trimestre, mas para 2023, fatores que contribuíram para o bom desempenho em 2022 não mais estarão presentes.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% em 2022, impulsionado principalmente pelos serviços presenciais, porém a indústria amargou uma queda de 0,3%, com destaque para a indústria de transformação, que encolheu 1,4%. Já a agricultura sofreu com as más condições climáticas, prejudicando as lavouras de soja e milho.
A redução das tarifas de energia elétrica favoreceu a indústria até o terceiro trimestre, mas para 2023, fatores que contribuíram para o bom desempenho em 2022 não mais estarão presentes. A indústria deve reverter o resultado positivo do ano anterior e a política monetária restritiva também afetará o desempenho do setor. O comércio também deve desacelerar.
No entanto, a agropecuária tem tudo para mitigar esse cenário desfavorável, com previsão de crescimento de 13% na produção de grãos, leguminosas e oleaginosas em 2023. A participação do agronegócio no PIB pode alcançar 31%, equivalente ao tamanho do PIB da Argentina.
A aprovação da reforma tributária do consumo pode melhorar esse cenário, reduzindo ineficiências e impulsionando a produtividade nos próximos anos. A expectativa positiva em torno de sua aprovação pode estimular a antecipação de investimentos na economia brasileira. Em 2023, a agropecuária será o único motor que continuará funcionando, preservando esperanças no futuro do país.
Com informações da Revista Veja
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