Um novo estudo da Suécia revelou que algumas crianças podem ter células T de memória que reagem ao coronavírus causador da COVID-19.
Essas células podem ter sido ativadas por infecções anteriores por outros coronavírus que causam resfriados comuns.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de crianças de dois e seis anos, antes e depois da pandemia, e encontraram células T que reconhecem o SARS-CoV-2. Eles também descobriram que essas células podem reagir a outro coronavírus chamado OC43, sugerindo uma imunidade cruzada.
Essa imunidade pode explicar por que as crianças são menos afetadas pela COVID-19 do que os adultos. No entanto, os pesquisadores alertam que ainda não se sabe se essas células T são suficientes para proteger as crianças de uma infecção grave ou de variantes do vírus.
O estudo também mostrou que a resposta das células T aos coronavírus diminui com a idade e varia entre os indivíduos. Os autores pretendem investigar como essa resposta se desenvolve desde a infância até a idade adulta e como ela pode ser usada para monitorar e desenvolver vacinas.
Fonte: Karlsson et al., 2021
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