Eles são tão poderosos que nada pode escapar de sua atração, nem mesmo a luz. Acredita-se que quase todas as grandes galáxias tenham um buraco negro supermassivo em seu centro, incluindo a nossa Via Láctea. Eles são responsáveis por alimentar os núcleos ativos das galáxias (AGNs) e os quasares, que são fontes de radiação extremamente brilhantes e energéticas.
Os buracos negros supermassivos se distinguem dos buracos negros de menor massa por suas propriedades físicas. Por exemplo, as forças de maré na proximidade do horizonte de eventos são muito mais fracas para os buracos negros supermassivos. Além disso, a densidade média de um buraco negro supermassivo dentro de seu horizonte de eventos pode ser menor que a densidade da água, pois o raio do horizonte de eventos é proporcional à massa do buraco negro.
Existem várias teorias sobre como os buracos negros supermassivos se formam. Uma delas é que eles sejam o resultado da fusão de centenas ou milhares de buracos negros menores. Outra é que eles sejam originados a partir do colapso de grandes nuvens de gás, que se acumulam rapidamente no centro das galáxias. Uma terceira possibilidade é que eles sejam fruto do colapso de um aglomerado estelar, um grupo de estrelas que caem juntas.
Apenas alguns buracos negros supermassivos foram confirmados pelos cientistas, mas o universo pode estar repleto de bilhões desses monstros gravitacionais. Alguns dos maiores buracos negros supermassivos já medidos se aproximam de 100 bilhões de massas solares.