A menopausa é uma fase da vida das mulheres que traz muitas mudanças hormonais e físicas. Uma das mais incômodas são os fogachos, aquelas ondas de calor repentinas que causam suor e desconforto.
Muitas mulheres recorrem à terapia hormonal para aliviar esses sintomas, mas essa opção pode ter efeitos colaterais indesejados, como risco de câncer de mama e trombose.
Por isso, pesquisadores têm buscado outras formas de tratar os fogachos sem interferir nos hormônios femininos. Uma delas é o fezolinetant, um medicamento que age no cérebro, bloqueando a ação de um neurotransmissor chamado neuroquinina B. Esse neurotransmissor está envolvido na regulação da temperatura corporal e aumenta durante a menopausa.
O fezolinetant foi testado em ensaios clínicos com mais de 2 mil mulheres na pós-menopausa que sofriam de fogachos moderados a graves. Os resultados mostraram que o medicamento reduziu significativamente a frequência e a intensidade dos fogachos, melhorando a qualidade de vida das participantes. Além disso, o fezolinetant teve poucos efeitos colaterais, sendo bem tolerado pelas mulheres.
Com base nesses dados, a FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou o fezolinetant como o primeiro tratamento não hormonal para os fogachos da menopausa. O medicamento deve chegar ao mercado americano em 2023, sob o nome comercial de Kyzatrex.
O fezolinetant representa uma nova esperança para as mulheres que sofrem com os fogachos e não querem ou não podem usar hormônios. No entanto, ainda são necessários mais estudos para avaliar os efeitos do medicamento a longo prazo e em diferentes grupos populacionais.
Fonte: Link.
Gosta do nosso conteúdo?
Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!