O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está se reunindo com líderes de diversos países em um esforço para que o Brasil ajude a Argentina a superar a grave crise econômica que enfrenta.
O país vizinho sofre com uma inflação elevada, uma dívida externa impagável e uma recessão agravada pela pandemia de covid-19.
Em janeiro deste ano, Lula visitou Buenos Aires e se encontrou com o presidente argentino, Alberto Fernández, com quem assinou atos de cooperação econômica e defendeu a criação de uma moeda comum sul-americana. Na ocasião, Lula afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltaria a financiar projetos de desenvolvimento e engenharia em países vizinhos, especialmente na Argentina.
Em maio, Lula voltou a se reunir com Fernández em Brasília e disse que iniciou conversas com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para ajudar a Argentina economicamente. O presidente brasileiro também disse que buscava uma solução para financiar os empresários brasileiros que exportam para o mercado argentino, que enfrentam dificuldades para receber os pagamentos.
Lula tem contado com o apoio da ex-presidente do Brasil e atual presidente do Banco dos Brics, Dilma Rousseff, que também tem atuado para facilitar o acesso da Argentina aos recursos do banco multilateral. Segundo Lula, o Brasil tem interesse em ajudar a Argentina porque é seu principal parceiro comercial na América Latina e o terceiro no mundo.
A aproximação entre Lula e Fernández também tem um viés político, já que ambos são líderes de esquerda e enfrentam a oposição de setores conservadores em seus países. Fernández deve tentar a reeleição em outubro deste ano e conta com o apoio de Lula para fortalecer sua imagem perante os eleitores argentinos.
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