O governo federal anunciou um pacote de medidas para estimular a produção e a venda de carros e caminhões populares no Brasil. O programa, que recebeu o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê a redução temporária de impostos como IPI, PIS/Cofins e Cofins-Importação para veículos com preço abaixo de R$ 120 mil,…
O objetivo é alavancar a indústria automotiva nacional, que vem sofrendo com a queda na demanda e na competitividade, e beneficiar os consumidores com preços mais acessíveis. A expectativa é que os carros populares mais baratos possam custar menos de R$ 60 mil com o desconto nos tributos.
O pacote também inclui incentivos à renovação da frota de caminhões, que visa retirar de circulação os veículos mais antigos e poluentes e estimular a compra de novos. A medida é uma demanda antiga do setor de transporte rodoviário, que representa cerca de 60% da matriz de transporte do país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o programa foi redesenhado com o aval do presidente e deve ser finalizado até a próxima segunda-feira (5). Ele não informou a data de lançamento nem o período de vigência do pacote, mas disse que ele durará “em torno de quatro meses”, até que os juros comecem a cair no Brasil.
Haddad também afirmou que o impacto fiscal da renúncia de impostos será inferior aos US$ 2 bilhões inicialmente anunciados e será integralmente compensado por outras medidas. Ele não detalhou quais são essas medidas, mas disse que elas foram apresentadas ao presidente.
O pacote foi elogiado pelo presidente da associação de montadoras Anfavea, Márcio Lima Leite, que se mostrou satisfeito com a iniciativa do governo e indicou ser possível que os preços dos veículos novos caiam para menos de R$ 60 mil com as medidas anunciadas pelo governo federal.
O programa faz parte de uma série de ações do governo Lula para fomentar a produção industrial no Brasil, como incentivo à pesquisa e inovação, estímulo tributário para a modernização do parque fabril e crédito mais barato através da Lei de Garantias.
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