A internet é uma ferramenta essencial para a comunicação, a educação, o trabalho, o entretenimento e a cidadania.
No entanto, nem todos os países têm acesso à internet de qualidade, segura e confiável. Alguns países enfrentam problemas como censura, ataques cibernéticos, infraestrutura precária e baixa penetração da internet. Esses fatores tornam a internet mais vulnerável e menos acessível para seus habitantes.
Neste artigo, vamos apresentar os 5 países com a internet mais vulnerável do mundo, de acordo com o Índice de Segurança Cibernética Global (GCSI, na sigla em inglês) de 2020, elaborado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). O GCSI mede o nível de comprometimento de cada país com a segurança cibernética, considerando cinco aspectos: medidas legais, técnicas, organizacionais, de capacitação e de cooperação. O índice varia de 0 a 1, sendo 1 o mais alto e 0 o mais baixo.
5. Líbia
A Líbia ocupa o quinto lugar entre os países com a internet mais vulnerável do mundo, com um índice GCSI de 0,131. O país africano sofre com uma guerra civil desde 2011, que afeta gravemente a infraestrutura e a estabilidade da internet. A Líbia tem uma das menores taxas de penetração da internet do mundo, com apenas 24% da população tendo acesso à rede, segundo o Banco Mundial. Além disso, a Líbia enfrenta problemas de censura, bloqueio de sites, interrupção de serviços e ataques cibernéticos de grupos armados e hackers estrangeiros.
4. República Centro-Africana
A República Centro-Africana é o quarto país com a internet mais vulnerável do mundo, com um índice GCSI de 0,113. O país também vive uma situação de conflito armado desde 2013, que prejudica o desenvolvimento e a segurança da internet. A República Centro-Africana tem a menor taxa de penetração da internet do mundo, com apenas 7% da população tendo acesso à rede, segundo o Banco Mundial. O país também tem uma infraestrutura de telecomunicações deficiente, com poucos provedores de internet, baixa velocidade e alta tarifa. A República Centro-Africana também carece de medidas legais, técnicas e organizacionais para proteger a internet de ameaças cibernéticas.
3. Coreia do Norte
A Coreia do Norte é o terceiro país com a internet mais vulnerável do mundo, com um índice GCSI de 0,078. O país asiático é conhecido por ter um dos regimes mais fechados e autoritários do mundo, que controla rigorosamente o acesso e o uso da internet. A Coreia do Norte tem uma rede interna isolada do resto do mundo, chamada Kwangmyong, que oferece apenas alguns sites e serviços aprovados pelo governo. Apenas uma pequena elite tem acesso à internet global, mas sob forte vigilância e restrição. A Coreia do Norte também é acusada de realizar ataques cibernéticos contra outros países, como os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
2. Iêmen
O Iêmen é o segundo país com a internet mais vulnerável do mundo, com um índice GCSI de 0,031. O país árabe está em guerra desde 2015, o que afeta severamente a infraestrutura e a qualidade da internet. O Iêmen tem uma das mais baixas taxas de penetração da internet do mundo, com apenas 26% da população tendo acesso à rede, segundo o Banco Mundial. O país também sofre com cortes frequentes de energia e de internet, censura de conteúdo, bloqueio de aplicativos e sites, e ataques cibernéticos de grupos rebeldes e potências estrangeiras.
1. Guiné Equatorial
A Guiné Equatorial é o país com a internet mais vulnerável do mundo, com um índice GCSI de 0,000. O país africano não tem nenhuma pontuação em nenhum dos cinco aspectos do GCSI, o que indica uma total ausência de medidas de segurança cibernética. A Guiné Equatorial tem uma das mais baixas taxas de penetração da internet do mundo, com apenas 8% da população tendo acesso à rede, segundo o Banco Mundial. O país também tem uma infraestrutura de telecomunicações inadequada, com poucos provedores de internet, baixa velocidade e alta tarifa. A Guiné Equatorial também é conhecida por ter um regime repressivo, que limita a liberdade de expressão e de informação na internet.