Uma equipe de pesquisadores da NYU Langone Health publicou um estudo inovador demonstrando como a inteligência artificial (IA) pode transformar o design de software na área da saúde.
O estudo, que apareceu no Journal of Medical Internet Research, destaca o uso de ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, para acelerar o desenvolvimento de sistemas de mensagens automáticas personalizadas (PAMS) que incentivam pacientes com diabetes a adotar hábitos alimentares mais saudáveis e a praticar exercícios.
A pesquisa mostrou que a IA pode reduzir significativamente o tempo de desenvolvimento de software, de mais de 200 horas de programação para apenas 40 horas, ao facilitar a comunicação entre médicos e engenheiros de software. Isso é possível graças à habilidade do ChatGPT em traduzir ideias clínicas em linguagem técnica, sem que os profissionais de saúde precisem aprender a codificar.
Além disso, o estudo sugere que o ChatGPT pode democratizar o processo de design de software, permitindo que médicos e enfermeiros contribuam diretamente para a criação de ferramentas de saúde. Isso promete entregar soluções computacionais que são não apenas utilizáveis e confiáveis, mas também alinhadas com os mais altos padrões de codificação.
“Nosso estudo descobriu que o ChatGPT pode democratizar o design de software de saúde, permitindo que médicos e enfermeiros impulsionem sua criação”, diz Devin Mann, MD, diretor do HiBRID Lab e diretor estratégico de Inovação em Saúde Digital dentro do NYU Langone Medical Center Information Technology (MCIT).
Os autores do estudo também destacam a sensibilidade das ferramentas de IA generativa, onde perguntas formuladas de maneiras sutilmente diferentes podem gerar respostas divergentes. Isso ressalta a importância da engenharia de prompts, uma habilidade que combina intuição e experimentação para moldar perguntas que gerem as respostas desejadas.
Este avanço representa um passo significativo para a integração da IA no campo da saúde, prometendo agilizar o desenvolvimento de software e melhorar a colaboração entre as equipes técnicas e clínicas.
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