O campo magnético da Terra tem sido objeto de interesse crescente devido ao aumento da falha na região conhecida como Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS).
No entanto, especialistas tranquilizam a população, afirmando que as falhas no campo magnético têm impacto limitado na vida cotidiana.
A expansão da AMAS não representa uma ameaça iminente. Esta região, formada há milhões de anos e mais suscetível à radiação solar, pode causar interferências em satélites e espaçonaves, mas não afeta significativamente a saúde humana ou o clima terrestre.
A NASA reportou um crescimento de 7% na AMAS nos últimos quatro anos, o que gerou preocupações infundadas nas redes sociais sobre possíveis riscos à saúde e impactos climáticos, como enchentes no Rio Grande do Sul.
No entanto, especialistas asseguram que não há razões para alarme. Gelvam Hartmann, geofísico da Unicamp, enfatiza que a radiação solar que penetra o campo magnético e alcança a Terra é mínima e não prejudica os seres humanos.
Além disso, estudos recentes desmentem a crença de que o vento solar poderia afetar voos intercontinentais, demonstrando baixos níveis de radiação em rotas que atravessam a AMAS. Monitorada desde os anos 1950, a AMAS é objeto de atenção contínua por parte de cientistas globais, dada a sua influência em operações espaciais.
Mesmo astronautas, como o americano Terry Virts, relataram fenômenos visuais ao passar pela região, reforçando a importância de estudos contínuos sobre este intrigante aspecto do campo magnético terrestre.
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