Na realidade, o número de aproximações permanece o mesmo, o que mudou foi a melhoria no método de detecção de asteroides pela agência espacial norte-americana, que anunciou uma sucessão de rochas espaciais que passarão perto da Terra durante as próximas duas semanas.
O Centro para Estudos de Objetos Próximo à Terra (NEO), da NASA, calculou a trajetória de todos os asteroides classificados como corpos próximos ao nosso planeta para o ano de 2200, escreve o tabloide britânico Express.
Nesta sexta-feira (14), será um dia “astronomicamente cheio” de passagens de asteroides, que verá três desses astros nas proximidades do nosso planeta.
Somente neste mês de junho, um total de 12 asteroides “deslizarão” pelo Planeta Azul, todos categorizados como encontros “próximos”, tais como: 2019 LL1, 2013 YA14, 2019 KJ, 2019 LU, 2019 LR, 2019 LC1, 2019 LB2, 2019 LM1, 2010 NY65, 2008 KV2, 2016 NN15 e 2019 LV1.
Provavelmente, o encontro mais emocionante ocorrerá quando o asteroide com 350 metros de diâmetro, chamado KV2 2008, virá a 41 mil km/h na direção da Terra no dia 27 de junho.
Estima-se que ele seja capaz de criar uma cratera de 660 m de profundidade e causar um terremoto de magnitude 7.
De fato, ele passará a 6,8 milhões de km de nós – uma distância astronomicamente muito curta quando considerado o tamanho infinito do Universo e do nosso Sistema Solar.
Se a trajetória de um asteroide não o leva além do Cinturão de Asteroides, entre Júpiter e Marte, a NASA o classifica como um NEO.
“À medida que orbitam o Sol, os Objetos Próximos à Terra podem ocasionalmente se aproximar da Terra […] Note que uma passagem ‘próxima’ astronomicamente pode ser muito distante em termos humanos: milhões ou mesmo dezenas de milhões de quilômetros”, explica a NASA.