O auxílio emergencial de R$ 600 foi pago indevidamente a 317.163 servidores públicos federais, estaduais e municipais no mês de maio. No total, essas pessoas receberam R$ 222,987 milhões, valores que terão que ser devolvidos aos cofres públicos.
A CGU informou que o processo de apuração de fraudes ainda precisa ser aperfeiçoado e que será necessário apoio dos governadores e prefeitos.
O órgão alega ainda que a forma pela qual o benefício foi operacionalizado, é possível que alguns servidores não tenham pedido o auxílio. Podem ter sido incluídos automaticamente via Cadastro Único ou o CPF ter sido usado por outra pessoa.:
Ao identificar a suspeita de fraude, o Ministério da Cidadania faz o bloqueio de pagamento das parcelas ainda não liberadas. Servidores não fazem parte do público alvo do auxílio emergencial, criado para ajudar trabalhadores informais, autônomos e desempregados afetados pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Enquanto isso, quase 3 milhões ainda aguardam na fila pagamento da primeira parcela.