Você já imaginou como seria viajar no tempo? Essa é uma questão que fascina muitas pessoas, especialmente os cientistas. Um deles foi o famoso físico Stephen Hawking, que tentou realizar um experimento inusitado para testar a possibilidade de voltar ao passado.
Em 2009, Hawking organizou uma festa para viajantes do tempo em um salão da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Ele decorou o local com balões, serviu aperitivos e champanhe, sua bebida favorita, e esperou pela chegada dos convidados. Mas havia um detalhe: ele só enviou os convites depois que a festa acabou.
A ideia era que somente quem pudesse viajar do futuro para o passado saberia do evento e compareceria. Os convites continham as coordenadas exatas de tempo e espaço da festa, além de uma mensagem cordial: “Você está cordialmente convidado para uma recepção para os viajantes do tempo organizada pelo professor Stephen Hawking”.
Hawking esperava que cópias dos convites sobrevivessem por milhares de anos e que algum dia alguém encontrasse a informação e usasse uma máquina do tempo para ir à sua festa, provando que a viagem no tempo seria possível. Mas, infelizmente, ninguém apareceu.
“Eu esperava que a futura Miss Universo abrisse a porta”, brincou o físico no documentário “O Universo Segundo Stephen Hawking”, da Discovery Channel, onde ele revelou o experimento. Hawking também disse em um festival de ciência em Seattle, em 2012, que tinha evidências experimentais de que a viagem no tempo não é possível.
Um dos argumentos é o paradoxo lógico que seria criado se alguém pudesse alterar o passado. Por exemplo, se alguém voltasse no tempo e matasse seu avô antes dele conhecer sua avó, como essa pessoa poderia existir? Ou se alguém voltasse no tempo e impedisse um evento histórico, como a Segunda Guerra Mundial, como isso afetaria o presente? Esses paradoxos mostram que a viagem no tempo ao passado violaria o princípio de causalidade, que diz que toda causa tem um efeito.
Outro argumento é o físico, que diz que a viagem no tempo ao passado exigiria uma quantidade absurda de energia ou condições extremas de gravitação. Por exemplo, para viajar ao passado seria preciso ultrapassar a velocidade da luz, mas isso é fisicamente impossível segundo a teoria da relatividade de Albert Einstein. Ou seria preciso usar um buraco de minhoca, que é uma espécie de atalho no espaço-tempo, mas não há evidências de que eles existam ou sejam estáveis.
Portanto, a viagem no tempo ao passado parece ser algo impossível para objetos e seres de tamanho macroscópico, como nós. Isso já não é verdade para objetos de tamanho microscópico, como partículas subatômicas, que podem se comportar de forma quântica e ter propriedades como superposição e entrelaçamento. Mas isso é outra história.
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