O agressor confesso do deputado federal e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, chegou à sede da Justiça Federal, em Juiz de Fora, por volta das 15h30 desta sexta-feira (7).
Ele foi levado sob um forte esquema de segurança em um comboio de cinco viaturas da Polícia Militar e do sistema prisional mineiro e entrou pela garagem do prédio.
O agressor será ouvido pela juíza de plantão Patrícia Alencar, que decidirá o seu destino. Adélio se encontra preso desde ontem (6) no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), onde ficam os presos provisórios.
A Polícia Federal (PF) o indiciou na Lei de Segurança Nacional (LSN), por considerar que seu crime teve motivação política, ainda que Adélio tenha dito que agiu sozinho, por motivos religiosos.
O deputado Delegado Francischini (PSL-PR), que é líder do partido na Câmara, está acompanhando as audiências e disse que a sigla já pediu à Justiça que o agressor vá para um presídio federal, pois teme que ele possa ser morto, em uma queima de arquivo, por outros presos.
Francischini, que é delegado federal, não descarta a possibilidade do criminoso ter agido com ajuda de outras pessoas e que possa haver um mentor intelectual por trás do atentado.