O aluguel ficou mais barato em julho, segundo o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para o reajuste dos contratos de locação.
O indicador registrou uma queda de 0,72% no mês, a quarta consecutiva, acumulando um recuo de 5,15% no ano e de 7,72% em 12 meses. A desinflação na economia brasileira foi puxada principalmente pela queda nos preços dos produtos agropecuários e industriais.
O IGP-M é calculado a partir de uma média ponderada de três indicadores: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10%. O IPA foi o que mais contribuiu para a queda do IGP-M, com uma variação negativa de 1,05% em julho, após recuar 1,16% em junho. Os produtos agropecuários tiveram uma queda de 1,45%, enquanto os industriais caíram 0,91%.
Já o IPC variou 0,11% em julho, após registrar uma deflação de 0,02% em junho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-1,68% para 0,70%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -4,85% para 3,65%.
O INCC variou 0,06% em julho, após subir 0,85% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de junho para julho: Materiais e Equipamentos (1,75% para -0,08%), Serviços (0,20% para -0,02%) e Mão de Obra (0,06% para 0,15%).
O IGP-M é divulgado mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e é considerado um dos principais termômetros da inflação no país. O índice é usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel residencial e comercial. A pesquisa abrange preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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