Os especialistas da empresa Radware contaram sobre um programa nocivo que estava sendo divulgado junto com as atualizações oficiais para o browser Google Chrome.
De acordo com eles, os hackers fizeram questão de difundir, através do Facebook, links para uma versão fictícia do YouTube, onde se propunha a instalação de uma atualização a partir da loja Chrome Web Store.
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Após baixar esses programas adicionais, os programas convertiam o computador em uma parte de botnet (rede de aparelhos contaminados) que roubava dados dos usuários do Facebook e Instagram. Além disso, o potencial do computador era usado para efetuar mineração clandestina de criptomoedas.
A Radware frisa que, após detectar os programas nocivos, a Google logo apagou essas atualizações da loja.
Desde finais de março, segundo cálculos da equipe, o programa conseguiu contaminar mais de 100 mil usuários em 100 países do mundo. Os maiores índices foram registrados na Venezuela, Equador e Filipinas.
Mais cedo, foi revelado que os especialistas em informática detectaram um novo vírus que é capaz de roubar informações da maior parte dos mensageiros instantâneos e serviços de partilha de dados.
O ficheiro nocivo, com o nome de com.android.boxa, foi detectado no aplicativo chinês Cloud Module. O blogue Trustlook assegura que o vírus coleta as informações dos aplicativos Telegram, Twitter, Viber, Facebook Messenger, Skype, Line e Weibo, entre outros.