Uma equipe de pesquisadores da Michigan State University’s College of Veterinary Medicinefez uma descoberta que pode ter implicações para estratégias de edição genética terapêutica, diagnósticos e terapias de câncer e outros avanços em biotecnologia.
A descoberta é sobre um grande complexo de proteínas chamado DNA-PK que inicia o processo de reparo do DNA.
Os pesquisadores caracterizaram dois tipos diferentes de DNA-PK, cada um com um papel específico no reparo do DNA que não pode ser assumido pelo outro.
O DNA-PK funciona em diferentes contextos em que o DNA é danificado ou precisa ser modificado. Alguns exemplos são:
– Quando o DNA sofre quebras de dupla fita (DSBs), que são cortes nas duas fitas do DNA. O DNA-PK ajuda a reparar essas quebras por um processo chamado junção de extremidades não homólogas (NHEJ).
– Quando o DNA é danificado por agentes químicos ou radiação. O DNA-PK pode ser um alvo terapêutico para aumentar a eficácia desses agentes em células cancerosas.
– Quando o DNA é replicado durante a divisão celular. O DNA-PK participa da resposta ao estresse de replicação, que é uma forma de proteger o DNA de erros ou instabilidades durante a cópia.
– Quando o DNA precisa ser editado para fins terapêuticos ou industriais. O DNA-PK pode ser manipulado para alterar a expressão ou a função de genes específicos.
Essa descoberta pode melhorar a biotecnologia porque pode ajudar a entender como o DNA-PK funciona em diferentes contextos e como ele pode ser manipulado para fins terapêuticos ou industriais.
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