O comandante dos Bombeiros, Marcos Palumbo, disse na tarde de hoje (1º) que a corporação vai aguardar 48 horas para começar a mexer nos escombros do prédio que desabou depois de pegar fogo no centro de São Paulo. Segundo ele, a prefeitura pôs à disposição uma retroescavadeira, alguns tratores e caminhões para retirada do entulho, mas antes de mexer nos escombros é preciso ter certeza de que não há comprometimento de algum elemento estrutural importante. Os bombeiros estimam que a retirada dos destroços dure uma semana.
“Se não fizermos [essa atuação de esperar 48 horas], pode acontecer de alguma máquina, alguma retroescavadeira bater em algum pilar lá dentro e a própria edificação, que já está colapsada, ter uma movimentação inadequada. E se tiver alguma vítima, ela certamente vai ser afetada”, disse Palumbo. Ele disse que os bombeiros manterão a estratégia de limpar o entorno do local enquanto não puderem vasculhar os escombros.
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Os bombeiros confirmam apenas um desaparecido, que é o homem que estava sendo resgatado no momento do desabamento e acabou caindo em meio aos escombros. De acordo com Palumbo, em balanço feito pela Secretaria de Assistência Social da prefeitura, há 45 pessoas que moravam no imóvel, mas não se cadastraram hoje após o desabamento. No entanto, não há como confirmar se elas estavam no edifício no momento da queda. As possibilidades são de que essas 45 pessoas estivessem em outros locais ou que nem morassem mais no prédio.
Durante a tarde, os moradores começaram a ser transferidos para dois abrigos da prefeitura, um centro de convivência, chamado de Núcleo de Convivência Prates e o Abrigo Pedroso. Os alimentos perecíveis doados foram encaminhados ao centro de convivência; e as roupas, para a central da Cruz Vermelha, que está fazendo a triagem e encaminhando as doações aos desabrigados.