O Brasil pode se tornar um dos países a enviar uma sonda para a Lua em uma missão liderada pela China. O projeto, chamado de International Lunar Research Station (ILRS), pretende construir uma base científica na superfície lunar até 2035.
A ILRS é uma iniciativa da China em parceria com a Rússia, que visa explorar a região do polo sul da Lua, onde há potencial para encontrar água e outros recursos. Além dos dois países, outras 13 nações já manifestaram interesse em participar do projeto, incluindo o Brasil.
Segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Clezio de Nardin, o Brasil está em negociação com a China para definir qual será o papel do país na missão. Uma das possibilidades é enviar um pequeno satélite, chamado de CubeSat, que poderia orbitar a Lua ou pousar em sua superfície.
O CubeSat seria desenvolvido pelo INPE em conjunto com universidades e empresas brasileiras. O custo estimado do projeto é de cerca de R$ 30 milhões, que poderiam ser financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
De acordo com Nardin, a participação do Brasil na ILRS seria uma oportunidade para o país desenvolver sua capacidade tecnológica e científica na área espacial. Além disso, o projeto poderia trazer benefícios para a sociedade, como o estudo da origem da Lua e do sistema solar, a busca por novas fontes de energia e a aplicação de conhecimentos lunares na Terra.
O diretor do INPE afirma que o Brasil tem experiência e competência para contribuir com a missão lunar internacional. Ele cita como exemplos o satélite CBERS, fruto da cooperação entre Brasil e China, que monitora o meio ambiente e o uso da terra; e o satélite Amazonia-1, lançado em fevereiro deste ano, que é o primeiro totalmente projetado, integrado e operado pelo Brasil.
A expectativa é que o Brasil assine um acordo formal com a China até o final deste ano, para definir os detalhes da participação na ILRS. A primeira fase da missão está prevista para começar em 2024, com o envio de sondas robóticas para a Lua. A segunda fase, entre 2026 e 2030, incluirá missões tripuladas e a construção de módulos habitáveis. A terceira fase, entre 2031 e 2035, consolidará a base lunar como uma plataforma de pesquisa científica.
Fonte: Link.
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