O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou, na noite dessa quinta-feira (28), uma nova fase do projeto piloto do sistema de reconhecimento facial e de placas de veículos.
Desta vez, o equipamento vai ser usado, ainda em caráter experimental, na região do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, e no estádio do Maracanã, na zona norte da cidade.
Segundo o governador, 140 câmeras espalhadas pelos dois locais vão transmitir imagens em tempo real diretamente para o Centro Integrado de Comando e Controle.
Lá, as imagens serão analisadas por operadores, que utilizarão um software e bancos dados da Polícia Civil, para o caso de reconhecimento facial, e do Detran, para placas de veículos.
Caso pessoas foragidas ou veículos roubados sejam identificados, policias que estiverem nas proximidades vão ser acionados para fazer a abordagem.
De acordo com o governador, a medida vai ajudar a reduzir o número de roubos a transeuntes na região do aeroporto Santos Dumont e a prender foragidos da Justiça que forem ao Maracanã, como ocorreu nessa quarta-feira (27), quando a Polícia Militar prendeu um homem apontado como gerente do tráfico de drogas do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro. Identificado apenas como motoboy, o suspeito foi detido na saída do estádio, depois de assistir ao jogo entre Flamengo e Fluminense, pela semifinal da Taça Rio.
O sistema de reconhecimento facial e de placas de veículos foi testado pela primeira vez no Rio durante o carnaval, em Copacabana, na zona sul da capital fluminense. Na ocasião, foram utilizadas 28 câmeras espalhadas pelo bairro, durante dez dias.
Nesse período, o sistema proporcionou a captura de oito pessoas com mandado de prisão ou apreensão em aberto, além da recuperação de três veículos roubados.