A Companhia Brasileira de Bebidas Premium, fabricante da cerveja Proibida, está sendo investigada por uma suposta fraude de sonegação de impostos.
A cervejaria teria deixado de pagar R$ 100 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ao governo de São Paulo.
A sede da companhia foi alvo da operação Happy Hour, deflagrada na manhã desta terça-feira (25). Foram feitas buscas e apreensões de documentos e arquivos digitais. Ao todo foram 23 alvos em 14 cidades entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Também são investigados vários atacadistas de médio e pequeno porte que teriam atuado em conjunto com a cervejaria.
Segundo as investigações, as vendas foram feitas a atacadistas que teriam aceitado receber a mercadoria, mesmo cientes do esquema.
Além disso, a companhia teria simulado a devolução de produtos por parte das compradoras. Em casos de devolução, a cobrança do imposto é cancelada.
Neste caso, não há indícios de que os atacadistas tenham participado do esquema e a cervejaria teria atuado sozinha.
A ação envolveu 60 agentes fiscais e é organizada por cinco órgãos: a Secretaria da Fazenda do governo paulista, Polícia Civil, Procuradoria Geral do Estado, Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal e os Auditores Fiscais da Receita Estadual.