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Clonar seu cão não garante uma cópia idêntica, diz especialista

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Clonar seu cão não garante uma cópia idêntica, diz especialista

Perder um amado companheiro canino é uma experiência extremamente dolorosa.

Considerando que os cães normalmente vivem entre 10 a 15 anos — raças menores frequentemente vivem mais do que as maiores — essa perda é um evento provável para os amantes de cães, visto que a expectativa de vida humana se estende por 80 anos ou mais.

A clonagem pode parecer uma solução, oferecendo a possibilidade de recriar seu animal de estimação em uma nova forma, mas a realidade é muito mais complexa.

Clones não são duplicatas exatas. Como a bióloga evolutiva e psicóloga comparativa Gita Gnanadesikan da Universidade Emory aponta, o DNA não deve ser visto como um projeto preciso, mas sim como um conjunto de instruções que podem ser interpretadas de maneira diferente dependendo de vários fatores, como o ambiente e os traços específicos sendo considerados.

Consequentemente, animais clonados podem compartilhar quase o mesmo DNA com seus originais, mas não há garantias de que eles compartilharão a mesma personalidade ou aparência. “O resultado final sempre será pelo menos um pouco diferente”, afirma Gnanadesikan.

A expressão de informações genéticas na aparência física e no comportamento pode ser influenciada por inúmeros fatores. Alterações no DNA podem ocorrer durante o processo de clonagem, e mesmo sem manipulação genética direta, mudanças epigenéticas naturais — modificações que ativam ou desativam genes — podem surgir em diferentes estágios do desenvolvimento, potencialmente levando a diferenças sutis mesmo antes do nascimento.

Fontes: Link 1, Link 2, Link 3.


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