Com poucos deputados presentes na sessão, o Plenário da Câmara discutiu, nesta terça-feira, o tratamento dado as Fake News ou as notícias reconhecidamente falsas. Com a proximidade das eleições, o tema tem repercutido no país e no Congresso.
O debate girou em torno do dilema de como combater as fakes news sem violar o direito a liberdade de expressão e informação das pessoas na internet.
O presidente da organização não governamental Safernet, Thiago Tavares, que é representante da sociedade civil no comitê gestor da internet do Tribunal Superior Eleitoral, criticou as propostas de criminalizar quem compartilha notícias falsas.
O especialista alega que é preciso investir em jornalismo profissional de qualidade, e na educação midiática da população, para que as pessoas possam identificar as fakes news. Thiago Tavares alega que não é possível definir o conceito juridicamente.
A representante do Facebook Brasil, Mônica Rosina, defendeu a parceria da empresa americana com agências de checagem de notícias para identificar as falsas e reduzir o alcance dessas páginas. Mônica também destacou a parceria com a Justiça Eleitoral.
Márcio Novaes, presidente da Abratel, Associação Brasileira de Rádio e Televisão, acredita que não há ainda uma fórmula para inibir a disseminação de notícias falsas.
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Com a proximidade das eleições, tem se multiplicado projetos para combater as fake news no Congresso Nacional. No final de maio, 213 deputados e 12 senadores criaram uma frente parlamentar para aprovar projetos, preferencialmente antes do pleito, para inibir a prática. Com informações da Radioagência Nacional.