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Como a mosca da fruta pode gerar novos antibióticos

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Pesquisadores da Universidade de Illinois Chicago descobriram que um peptídeo natural encontrado nas moscas da fruta pode ser usado para combater infecções bacterianas. O peptídeo, chamado drosocina, se liga aos ribossomos das bactérias e impede que eles produzam novas proteínas, levando à morte celular.

O estudo, publicado na revista Nature Chemical Biology, mostra que a drosocina é capaz de inibir a etapa final da tradução, o processo pelo qual o DNA é “traduzido” em moléculas de proteína. A drosocina se liga ao ribossomo e bloqueia o sinal de parada que indica o fim do gene.

“A drosocina é apenas o segundo peptídeo antibiótico conhecido que interrompe a tradução na fase de término”, disse Alexander Mankin, autor do estudo e professor distinto do Centro de Ciências Biomoleculares e do departamento de ciências farmacêuticas da Faculdade de Farmácia. O outro, chamado apidaecina e encontrado nas abelhas, foi descrito pela primeira vez pelos cientistas da UIC em 2017.

O laboratório da UIC, que é co-dirigido por Mankin e Nora Vázquez-Laslop, professora pesquisadora da Faculdade de Farmácia, conseguiu produzir o peptídeo da mosca da fruta e centenas de seus mutantes diretamente nas células bacterianas.

“A drosocina e seus mutantes ativos feitos dentro das bactérias forçaram as células bacterianas a se autodestruírem”, disse Mankin.

Embora os peptídeos drosocina e apidaecina funcionem da mesma maneira, os pesquisadores descobriram que suas estruturas químicas e as formas como se ligam ao ribossomo são diferentes.

“Ao entender como esses peptídeos funcionam, esperamos aproveitar o mesmo mecanismo para potenciais novos antibióticos. Comparar lado a lado os componentes dos dois peptídeos facilita a criação de novos antibióticos que aproveitam o melhor de cada um”, disse Mankin.

O estudo abre novas perspectivas para o desenvolvimento de antibióticos alternativos que possam combater as bactérias resistentes aos medicamentos convencionais. Os peptídeos naturais encontrados nos insetos podem ser uma fonte rica de inspiração para os cientistas.

Fonte: Link.

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