Você já comprou algo em sites como Aliexpress, Shein ou Shopee? Se sim, você sabe que essas plataformas oferecem produtos de baixo custo, mas que podem demorar muito para chegar e ainda ter que pagar impostos na alfândega.
Essa situação pode estar mudando em breve, pois o governo brasileiro está negociando com as gigantes do comércio eletrônico para alterar o processo de entrada dessas encomendas no país.
Segundo uma matéria da CNN Brasil, as compras internacionais de pequeno valor somaram US$ 700,9 milhões em abril, 25,3% menos que a fatura paga em março. Na comparação com abril do ano anterior, a queda é de 20,1%. Isso mostra que o medo dos impostos parece ter afastado muitos brasileiros das compras internacionais.
O imposto de importação para compras internacionais de pequeno valor é de 60%. Ou seja, se um pedido somar R$ 100, o imposto devido será de R$ 60. Muitas vezes, o tributo pode anular a vantagem de preço dos vendedores asiáticos. Por isso, a Receita Federal quer ter detalhes das compras antes do desembaraço aduaneiro e firmar um acordo com as grandes plataformas para que os impostos sejam pagos pelos clientes na hora da compra, diretamente na plataforma asiática. Em troca, a Receita promete que as compras com imposto pago antecipadamente chegarão mais rápido em casa porque passarão pelo “canal verde” da Receita.
Essa mudança pode ter impactos positivos e negativos para os consumidores brasileiros. Por um lado, pode reduzir o tempo de espera e a burocracia para receber os produtos comprados no exterior. Por outro lado, pode aumentar o custo final das compras e desestimular a busca por ofertas mais baratas fora do país. Além disso, pode beneficiar os varejistas brasileiros que sofrem com a concorrência desleal dos sites internacionais.
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