Você já se perguntou como o cérebro aprende, lembra e evoca memórias?
Um novo estudo liderado pelas universidades de Bristol e Heidelberg revelou que esse processo envolve múltiplos grupos de neurônios conectados dentro e entre regiões-chave do cérebro. Se essas assembleias neurais não se sincronizarem no momento certo, as memórias se perdem.
O estudo, publicado na revista Currently Biology, investigou como duas regiões cerebrais importantes para a memória de curto prazo – o hipocampo e o córtex pré-frontal – interagem entre si em nível de grupos específicos de neurônios. Os pesquisadores também quiseram entender por que a memória às vezes falha.
“Assembleias neurais” – grupos de neurônios que se unem para processar informações – foram propostas há mais de 70 anos, mas têm sido difíceis de identificar.
Usando gravações cerebrais em ratos, a equipe de pesquisa mostrou que a codificação, o armazenamento e a recuperação da memória são suportados por interações dinâmicas que incorporam múltiplas assembleias neurais formadas dentro e entre o hipocampo e o córtex pré-frontal. Quando a coordenação dessas assembleias falha, os animais cometem erros.
Esse achado pode ter implicações para o entendimento dos mecanismos subjacentes à perda de memória em doenças como Alzheimer e demência.
O estudo também abre novas possibilidades para explorar como as assembleias neurais podem ser manipuladas para melhorar a memória ou reverter os déficits cognitivos.
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