Você já se perguntou como o seu cérebro armazena as suas memórias?
Por que você se lembra de alguns fatos e eventos com facilidade, mas outros desaparecem da sua mente? Uma nova teoria propõe que o cérebro classifica as memórias com base em quão úteis elas podem ser como guias para eventos futuros.
A teoria foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e publicada na revista Nature Communications. Eles usaram redes neurais artificiais para simular o funcionamento do hipocampo e do neocórtex, duas estruturas cerebrais envolvidas na formação da memória.
O hipocampo é uma parte do cérebro que está envolvida na aprendizagem e na memória episódica, ou seja, a memória de eventos específicos que aconteceram em um determinado momento e lugar. O neocórtex é a camada mais externa do cérebro, responsável pela cognição, linguagem e raciocínio.
A teoria sugere que as memórias de coisas previsíveis, como fatos e experiências recorrentes, são armazenadas no neocórtex, onde podem contribuir para generalizações sobre o mundo. Por exemplo, você pode se lembrar que a capital do Brasil é Brasília, ou que costuma chover em setembro. Essas memórias são úteis para entender padrões e regularidades.
As memórias de coisas imprevisíveis, como eventos únicos e excepcionais, são mantidas no hipocampo. Por exemplo, você pode se lembrar do seu primeiro beijo, ou de um acidente de carro que presenciou. Essas memórias são úteis para lidar com situações novas e inesperadas.
A teoria pode ajudar a entender como construímos conhecimento confiável e tomamos decisões informadas, mas também revela a falibilidade da memória humana. As memórias podem ser distorcidas ou esquecidas ao longo do tempo, dependendo de como o cérebro as avalia e as atualiza.
A teoria é baseada em modelos simplificados de neurônios e precisa ser testada experimentalmente. Os autores esperam que a sua abordagem possa inspirar novas pesquisas sobre os mecanismos neurais da memória e suas implicações para a educação, a saúde mental e o envelhecimento.
Fonte: Link.
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