Segundo o IBGE, os evangélicos representam 31% da população brasileira, um salto impressionante em relação aos 9% registrados em 1990. Mas quem são os evangélicos e por que eles cresceram tanto?
Os evangélicos são cristãos que seguem a Bíblia como única fonte de autoridade e fé. Eles se dividem em três grandes grupos: missionários, pentecostais e neopentecostais. Os missionários são os mais antigos e tradicionais, como os batistas e os presbiterianos. Os pentecostais são os que enfatizam os dons do Espírito Santo, como falar em línguas e curar enfermos, como a Assembleia de Deus e a Congregação Cristã. Os neopentecostais são os mais recentes e inovadores, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus.
Mas o que explica esse fenômeno? Segundo especialistas, há vários fatores que contribuíram para o crescimento dos evangélicos no Brasil, como:
- A linguagem simplificada e acessível, que atrai pessoas de diferentes classes sociais e níveis educacionais.
- A proposta de mudança de vida, que oferece esperança e solução para os problemas cotidianos.
- O papel social dos templos, que funcionam como espaços de acolhimento, apoio e integração comunitária.
- O investimento em mídia, que amplia a visibilidade e a influência dos líderes e das igrejas.
- A facilidade de abertura de igrejas, que permite a multiplicação de denominações e a diversificação de ofertas religiosas.
- A transição religiosa do país, que reflete as mudanças culturais e sociais da sociedade brasileira.
O crescimento dos evangélicos tem impactos na sociedade e na política. Por um lado, eles se tornaram um segmento central na política nacional, ocupando diversos postos de poder e produzindo cultura. Por outro lado, também há aspectos negativos, como a exploração da fé alheia e a falta de fiscalização do Estado.
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