Pesquisadores descobriram que enriquecer extratos sem células com membranas celulares pode aumentar o rendimento da produção de vacinas baseadas em proteínas em cinco vezes.
Processos sem células são sistemas que podem ser divididos em duas classificações principais: baseados em extratos celulares, que removem componentes de dentro de uma célula inteira para uso externo, e baseados em enzimas purificadas, que usam componentes purificados das moléculas conhecidas por estarem envolvidas em um determinado processo.
Os processos sem células podem acelerar o desenvolvimento de vacinas porque os bioengenheiros estão procurando maneiras mais baratas e fáceis de produzir proteínas e outras biomoléculas em vez de depender de leveduras e bactérias.
Uma nova plataforma de fabricação chamada iVAX é possível graças à biologia sintética sem células, um processo em que os pesquisadores removem a parede externa (ou membrana) da célula e reutilizam sua maquinaria interna.
Os pesquisadores então colocam essa maquinaria reutilizada em um tubo de ensaio e a liofilizam.
Uma das vantagens dos processos sem células é a rapidez na fabricação. Graças aos avanços na confiabilidade e escala, a síntese sem células está emergindo como uma ferramenta importante para tudo, desde o desenvolvimento de sensores de diagnóstico até a biomanufatura de vacinas.
Supondo que as vacinas de mRNA sejam clinicamente eficazes e seguras, uma das principais vantagens é a rapidez na fabricação. Em questão de semanas, lotes clínicos podem ser gerados.
Fonte: Nature
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