A Terra é o único planeta rochoso que tem muita água e um satélite relativamente grande que estabiliza seu eixo. Se não fossem esses fatores, não existiria vida no nosso planeta.
Segundo o comunicado da Universidade alemã, os cientistas germânicos comprovaram a hipótese de que 4,4 bilhões de anos atrás a Terra colidiu com um corpo celeste gigante chamado Theia, que era do tamanho de Marte, e na sequência dessa colisão se formou a Lua.
Antes, os cientistas pensavam que Theia se formou no interior do nosso Sistema Solar, ou seja, se localizava perto do nosso planeta.
Todavia, o novo estudo, publicado na Nature Astronomy, demonstra que Theia provinha da parte exterior do Sistema Solar. Os investigadores chegaram a esta conclusão fazendo análises à composição do nosso planeta.
A análise de radioisótopos revelou que a maior parte do material do manto terrestre consiste de uma substância parecida à composição dos asteroides carbonados ricos em água que se formam somente na parte exterior do Sistema Solar.
De acordo com os cientistas, somente Theia poderia ter alimentado o manto terrestre com material de asteroides carbonosos. Em outras palavras, este corpo celeste também provém da parte exterior do Sistema Solar.
Os investigadores pensam que teria sido Theia que trouxe uma grande quantidade de água à Terra e não os asteroides, como se acreditava até agora.