Senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) participaram nesta quinta-feira (27) de audiência pública sobre a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Composta por 13 países, a associação existe desde 1980.
— Atualmente é o maior grupo americano de integração econômica e social, que representa um conjunto de 530 milhões de habitantes e um PIB [Produto Interno Bruto] superior a US$ 5 trilhões em 2017. Muitas vezes isso passa desapercebido e a gente não tem conhecimento da importância dessa instituição — afirmou o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB–PE).
O secretário-geral da Aladi, o embaixador mexicano Alejandro de La Peña Navarrete, afirmou que o futuro da agremiação passa pela possibilidade de novos acordos entre os países associados com outros blocos.
— O futuro da Aladi depende basicamente do que os países membros desejam fazer. Temos muitas oportunidades de fazer um salto quantitativo e qualitativo na Aladi, tratar os temas que todo mundo trata no mundo, que nós estamos atrasados. Mas certos países da Aladi, entre eles o Brasil, tem trabalhado e negociado com outros países da região, mas precisamos multilateralizar e plurilateralizar.
A criação da Aladi aconteceu com a assinatura do Tratado de Montevidéu em 12 de agosto de 1980. Integram a Aladi Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.