A comunidade científica está em alerta com a recente medição do gelo marinho do Ártico, que revelou a terceira menor extensão já registrada para o mês de fevereiro.
Atingindo seu pico em 14 de março, a extensão ficou alarmantemente abaixo da média histórica, com uma defasagem de 247.000 milhas quadradas em relação à média dos anos de 1981 a 2010.
O fenômeno é atribuído ao contínuo aquecimento global, impulsionado pela atividade humana, que está causando um declínio consistente no gelo, mesmo durante os períodos tradicionalmente mais frios. A tendência de longo prazo é evidente, apesar das flutuações anuais que podem ocorrer devido à variabilidade climática.
As consequências da redução do gelo marinho são vastas, afetando o clima global, a vida marinha, as comunidades indígenas que dependem do gelo, e até mesmo as rotas de navegação. Este evento sublinha a necessidade premente de ações climáticas efetivas e políticas ambientais mais estritas para enfrentar as mudanças climáticas e seus impactos cada vez mais palpáveis.