Desde o primeiro filme lançado em 1996, a franquia Missão: Impossível passou pelas mãos de diversos diretores. O resultado disso é que cada filme tem um estilo completamente diferente.
Este não é o caso de Efeito Fallout, o sexto capítulo da série. O filme segue os passos do anterior, com o retorno do vilão interpretado por Sean Harris, da personagem de Rebecca Ferguson e uma sequência direta dos acontecimentos.
Apesar disso, o espectador não vai ter dificuldades para entender o que acontece no filme, nem mesmo com todas as reviravoltas e o excesso de personagens em certo momento.
Os pontos de destaque vão para Tom Cruise, que aos 56 anos mostra fôlego de sobra para continuar na franquia. Ele não só realiza a maioria das cenas de ação, como está em uma de suas melhores performances.
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A direção de Christopher McQuarrie caiu como uma luva. As cenas de ação são muito bem dirigidas, editadas e a fotografia deixa tudo com aspecto de um filme superior.
Outro ponto de destaque fica por conta da trilha sonora. Composta por Lorne Balfe, a trilha envolve o filme de uma maneira que cria momentos de tensão apenas com algumas notas musicais. O uso do tema clássico durante boa parte das cenas de ação gera a empolgação necessária no espectador.
Como nem tudo é perfeito, Missão: Impossível – Efeito Fallout peca nos exageros. A cena da perseguição de helicópteros é muito bem dirigida, mas ultrapassa alguns limites (inclusive os da física).
Fora isso o filme cumpre o seu papel e o resultado é um dos melhores filmes do ano. Se a proposta da franquia é que os personagens enfrentem uma missão impossível, neste filme eles enfrentam várias, e cada uma melhor que a outra.