O custo de vida na região metropolitana de São Paulo ficou estável em agosto, com variação de -0,01%, interrompendo um série de quatro elevações seguidas. De janeiro a agosto, no entanto, houve alta de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as variações mostram aceleração inflacionária no resultado acumulado, já que nos oito primeiros meses de 2017, a taxa tinha alcançado 1,71%.
Os dados são da pesquisa mensal do Custo de Vida por Classe Social (CVCS), feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com o levantamento, o resultado foi influenciado pelo grupo transportes que foi o único com oscilação negativa (-1,37%).
Entre os nove grupos pesquisados, os que provocaram maior pressão de alta foram habitação (0,59%) e o grupo saúde e cuidados pessoais (0,65%).
Os consumidores da classe A (renda acima de R$ 12,2 mil) foram os que mais sentiram o aumento dos preços nesse período com alta de 0,19%, seguida da classe B (rendimentos entre R$ 7,3 mil e R$ 12,2 mil) que registrou alta de 0,11%. Nas classes E (renda de R$ 976,58) e D (renda entre R$ 976,59 e R$ 1.464,87) ocorreram quedas de 0,18% e 0,19%, respectivamente.
O CVCS é composto pelo Índice de Preços no Varejo (IPV) que apontou alta de 0,06% e pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) com queda de 0,08%. Em relação ao IPV, três dos oito segmentos pesquisados recuaram na comparação com julho último: transportes (-0,43%), alimentação e bebidas (-0,35%) e educação (-0,10%). Já na apuração do IPS,dois dos oito segmentos, apresentaram queda: transportes (-3,02%) e artigos de residência (-1,26%).
Por Agência Brasil.