O Brasil enfrenta um cenário fiscal desafiador em 2023. O governo revisou para cima o déficit nas contas públicas deste ano, que deve ficar em R$ 145,4 bilhões, além de um excesso de despesas de mais R$ 1,5 bilhão.
Isso significa que o país vai gastar muito mais do que arrecadar, comprometendo a sustentabilidade das finanças públicas e a confiança dos investidores.
O rombo nas contas públicas corresponde a 1,4% do PIB e é maior do que a projeção anterior de junho, que era de R$ 136,4 bilhões. A piora se deve principalmente à queda de receitas e ao aumento de despesas. A receita primária do ano foi reduzida de R$ 2,367 trilhões para R$ 2,366 trilhões, por conta da menor arrecadação de alguns tributos e dividendos. As despesas primárias tiveram redução de apenas R$ 1,9 bilhão em gastos com pessoal e encargos sociais, e o acréscimo de R$ 4,6 bilhões em apoio financeiro a estados e municípios.
O governo tem enfrentado dificuldades para cumprir o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior. Além disso, há pressões por mais gastos sociais, como o auxílio emergencial e o novo programa Bolsa Família. O desafio é equilibrar as demandas da população com a responsabilidade fiscal, evitando o risco de uma crise ainda maior.
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