O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, decretou ponto facultativo no estado nesta sexta-feira (25). A medida tem como objetivo minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros, que está provocando o desabastecimento de combustível nos postos. A medida foi acompanhada também pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que também decretou ponto facultativo na capital.
De acordo com nota divulgada pelo governo mineiro, a decisão foi tomada hoje (24) após uma reunião do gabinete de crise, que vem funcionando desde ontem (23) para avaliar a situação. Com o ponto facultativo decretado, espera-se otimizar o uso de combustível para garantir o atendimento dos serviços de segurança pública e saúde em todo o estado.
“A recomendação do governador também prevê o cancelamento de agendas e eventos de secretarias e outros órgãos de Estado que demandem deslocamentos”, acrescenta a nota. A genda do governador também fora de Belo Horizonte também será reprogramada. “Devem ser resguardadas as atividade essenciais, incluindo consultas e procedimentos médicos já agendados em toda rede estadual de saúde, rede do IPSM e Hospital Militar, Ipsemg e Perícia Médica”, registra o comunicado do governo.
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A situação continuará sendo monitorada pelo gabinete de crise, do quel fazem parte o gabinete do governador, a Coordenação Estadual da Defesa Civil (Cedec), a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiros, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), as estatais Cemig e Copasa, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG) e as secretarias estaduais de Saúde, Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Segurança Pública e Transportes e Obras Públicas.
Paralisação dos caminhoneiros
Os caminhoneiros protestam há quatro dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada.