Entre os setores que mais geraram empregos estão os serviços (1,5 milhão), a indústria (800 mil) e o comércio (600 mil).
O desemprego no Brasil caiu para 9,3% em 2022, o menor patamar desde 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. A taxa representa uma queda de 1,7 ponto percentual em relação a 2021 e de 4 pontos percentuais em relação ao pico da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19.
O resultado foi impulsionado pela recuperação da atividade econômica e pela vacinação em massa da população brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4% em 2022, após uma expansão de 5,2% em 2021 e uma contração de 4,1% em 2020.
O número de pessoas ocupadas aumentou em 3 milhões no ano passado e chegou a 95 milhões. Já o número de desocupados diminuiu em 2 milhões e ficou em 9,7 milhões. A população fora da força de trabalho também caiu em cerca de um milhão e somou 64 milhões.
Entre os setores que mais geraram empregos estão os serviços (1,5 milhão), a indústria (800 mil) e o comércio (600 mil). A construção civil também se destacou com um crescimento de quase 10% na ocupação.
Apesar da melhora nos indicadores do mercado de trabalho, ainda há desafios a serem enfrentados. A informalidade atingiu quase metade dos trabalhadores (49%) e a renda média real dos ocupados ficou estagnada em R$2.400.
Além disso, há uma pressão inflacionária que reduz o poder de compra dos consumidores e afeta principalmente os mais pobres. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado em 8%, acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central.
Para este ano, as expectativas são positivas mas cautelosas. O governo espera que a taxa de desemprego continue caindo e chegue a cerca de 8% no final do ano. Já os analistas do mercado financeiro projetam um crescimento do PIB entre 3% e 4%, mas alertam para os riscos fiscais e políticos que podem atrapalhar a recuperação econômica.
Apoie o jornalismo independente no Brasil
Veja também:
- A nova era dos computadores quânticosOs computadores quânticos, famosos por prometerem resolver problemas impossíveis para computadores tradicionais, enfrentam um grande desafio: os erros.
- Mortalidade por doença de Chagas na Bahia supera a média nacionalA pesquisa, realizada entre 2008 e 2018, apontou que a Bahia possui uma das taxas de mortalidade mais altas do Brasil, com uma média de 5,33 óbitos por 100 mil habitantes, superando a média nacional.
- Como os substitutos de carne à base de plantas recriam o sabor e a textura da carneVocê já experimentou um hambúrguer à base de plantas e ficou impressionado com o quanto ele se parecia com a carne de verdade?
- Comunicação comunitária ajuda a melhorar a saúde em favelas, aponta pesquisa da FiocruzVocê já pensou que a comunicação pode ajudar a melhorar a saúde de quem vive nas favelas? Uma pesquisa da Fiocruz, em parceria com comunicadores populares, mostrou que sim!
Ouça a nova edição do Boletim Brasil:
[spreaker type=player resource=”show_id=4878290″ width=”100%” height=”350px” theme=”light” playlist=”show” playlist-continuous=”false” autoplay=”false” live-autoplay=”false” chapters-image=”true” episode-image-position=”right” hide-logo=”false” hide-likes=”false” hide-comments=”false” hide-sharing=”false” hide-download=”true”]