O gêiser, que lança colunas de vapor a mais de 90 metros de altura, estabeleceu uma nova marca quanto aos intervalos entre erupções. Assim a primeira erupção aconteceu no dia 12 de junho e a segunda passados somente 3 dias, 3 horas e 48 minutos, em 15 de junho, expelindo para a superfície enorme quantidade de vapor e água.
Cientistas não conseguem explicar a aceleração do processo
Por que é que as erupções aceleraram?
“Gostaria de poder responder a esta pergunta”, disse o cientista Michael Manga, que investiga gêiseres na Universidade da Califórnia, em Berkeley.
“Eu penso que o que torna o Steamboat e outros gêiseres em geral tão fascinantes são essas perguntas para as quais não temos resposta”, disse ele.
Michael Poland, cientista responsável pelo Observatório do Vulcão de Yellowstone, explicou que a irregularidade de erupções do Steamboat é apenas “um gêiser sendo um gêiser”, ou seja, que tal é um comportamento natural. Olhando para o registo das recentes erupções, Michael fez notar que os intervalos são sempre diferentes.
Em julho do ano passado, houve uma paragem de 20 dias entre duas erupções.
“O Steamboat claramente se comporta com vontade própria, e agora ele está demonstrando seu caráter independente”, disse o cientista.
O professor Michael Manga acrescentou, no entanto, que o fato de os cientistas não conseguirem explicar melhor as atividades dos gêiseres “deve preocupar todo o mundo”, sendo que estes em muitos aspetos são semelhantes aos seus primos mais perigosos – os vulcões.