A dívida pública é o valor total que o governo deve para os seus credores, como bancos, empresas e pessoas que compram títulos do Tesouro Nacional. Esses títulos são uma forma de o governo captar recursos para financiar seus gastos, como saúde, educação e infraestrutura.
A dívida pública é importante para o funcionamento da economia, pois ajuda a regular a taxa de juros, a inflação e o crescimento. No entanto, ela também precisa ser controlada para não comprometer a capacidade de pagamento do país e a confiança dos investidores.
Em abril de 2023, a dívida pública brasileira subiu 2,38% em relação a março e ficou em R$ 6,03 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Esse foi o maior valor da série histórica, iniciada em 2004.
Mas por que a dívida pública aumentou tanto? Segundo o Tesouro Nacional, os principais motivos foram:
- A emissão líquida de títulos, ou seja, o governo emitiu mais títulos do que resgatou, no valor de R$ 86 bilhões;
- A incorporação de juros, ou seja, o acréscimo dos juros que o governo paga aos credores, no valor de R$ 28 bilhões;
- A desvalorização cambial, ou seja, a queda do valor do real em relação ao dólar, que afeta a parcela da dívida pública que é corrigida pela moeda estrangeira.
O Tesouro Nacional afirmou que o aumento da dívida pública em abril foi um movimento pontual e que espera uma redução nos próximos meses. Além disso, destacou que o país tem reservas internacionais suficientes para cobrir a dívida externa e que tem ampliado o prazo médio e reduzido o custo médio da dívida interna.
No entanto, o órgão também reconheceu que há riscos para a trajetória da dívida pública, como a incerteza sobre a evolução da pandemia de Covid-19 e seus impactos na atividade econômica e nas contas públicas. Por isso, defendeu a continuidade das reformas estruturais e do ajuste fiscal para garantir a sustentabilidade da dívida no longo prazo.
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