O planeta Terra está fervendo. Essa é a conclusão de cientistas, ambientalistas e líderes mundiais, que alertam para os perigos das mudanças climáticas causadas pela atividade humana.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), julho de 2023 será o mês mais quente já registrado na história, superando a média pré-industrial em cerca de 1,5°C . Isso significa que o planeta está passando por um período de calor extremo, que traz consequências graves para a vida, como secas, incêndios, inundações, tempestades, derretimento de geleiras e perda de biodiversidade.
O que é ebulição global?
Ebulição global é um termo usado para descrever o estado atual do planeta, que está sofrendo os efeitos das mudanças climáticas causadas pela atividade humana. O termo foi usado pela primeira vez pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, em um discurso na Cúpula do Clima de 2023, realizada em Glasgow, na Escócia. Guterres afirmou que “a era do aquecimento global acabou, agora é o momento da era da ebulição global” e pediu ações “radicais e imediatas” para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e evitar o pior cenário possível.
O termo ebulição global se refere ao fato de que o planeta está atingindo temperaturas tão altas que podem provocar uma reação em cadeia irreversível, levando a um colapso ecológico e social. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), se as emissões continuarem no ritmo atual, a temperatura média global pode aumentar entre 3°C e 5°C até o final do século, ultrapassando o limite de 1,5°C estabelecido pelo Acordo de Paris. Isso pode levar a eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos, como ondas de calor, furacões, secas e inundações; à elevação do nível do mar, que pode afetar milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras; à perda de biodiversidade, que pode comprometer os serviços ecossistêmicos essenciais para a humanidade; e à escassez de recursos naturais, como água, alimentos e energia, que podem gerar conflitos e migrações forçadas.
Como enfrentar a ebulição global?
Para enfrentar a ebulição global, é preciso uma ação coletiva e urgente de todos os setores da sociedade: governos, empresas, organizações não governamentais e cidadãos. É necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa, principalmente dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), que são os principais responsáveis pelo efeito estufa. Isso pode ser feito por meio da transição para fontes de energia renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica; da melhoria da eficiência energética dos edifícios, veículos e indústrias; da adoção de práticas agrícolas sustentáveis, que evitem o desmatamento e a degradação do solo; da restauração de ecossistemas naturais, como florestas, manguezais e turfeiras; e da implementação de tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
Além disso, é preciso se adaptar aos impactos das mudanças climáticas já existentes. Isso pode ser feito por meio do fortalecimento da resiliência das comunidades vulneráveis aos desastres naturais; da promoção da segurança alimentar e hídrica; da proteção da saúde humana e animal; da conservação da biodiversidade; da gestão integrada dos recursos naturais; e da cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável.
A ebulição global é o maior desafio da humanidade no século XXI. Ela exige uma mudança de paradigma na forma como nos relacionamos com o planeta e uns com os outros. Somente assim, poderemos garantir um futuro mais justo, seguro e saudável para as próximas gerações.
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