Até quando a ditadura bolivariana na Venezuela vai se aguentar? O país está de fato destruído, com uma economia em frangalhos e uma crise social praticamente inédita nas Américas.
Faltam remédios e até comida. A produção de petróleo é só uma sombra do que era. Um décimo da população já fugiu do país.
O FMI prevê uma inflação de 1 milhão por cento! Os funcionários que ainda recebem algum vencimento – que vira pó em poucos dias – foram obrigados a aceitar metade do salário numa estranha cripto-moeda, um tal de “petro”, praticamente inegociável.
A vida política virou uma palhaçada, com eleições de mentira, um Judiciário às ordens, uma Constituinte sem prazo de validade, completamente dominada pelo partido do governo e criada só para marginalizar a Assembleia Legislativa ainda nas mãos da oposição. A máscara caiu: é ditadura militar mesmo.
Há muito que não dá mais para tapar o sol com peneira. Continuar ignorando a catástrofe venezuelana é tornar-se cúmplice de não-assistência a povo em perigo.
Claro, depois das muitas experiências mal sucedidas para restabelecer a ordem e um governo democrático em países falidos, ninguém tem estômago para tentar resolver o problema da Venezuela com intervenções militares.