Uma possível erupção da caldeira do supervulcão destruiria a maior parte dos EUA, e não existe uma maneira simples de prevenir a erupção, opinou o doutor Jerzy Zaba, geólogo da Universidade de Silésia, na Polônia, à Wirtualna Polska.
“Meu prognóstico é que uma erupção parecida àquela que aconteceu há 640.000 anos destruiria a maior parte dos territórios dos Estados Unidos. Os matérias expelidos na sequência da erupção cobririam tudo em um raio de 500 quilômetros formando uma camada de um metro de espessura, avisa doutor Zaba.
E, devido às emissões de poeira, gases e monóxido de enxofre para a atmosfera, nós assistiríamos a um arrefecimento do clima. Segundo a minha estimativa, devido aos efeitos da mudança climática, cerca de 5 bilhões de pessoas morreriam de fome”, acrescenta cientista.
O especialista disse que, se o supervulcão entrar em erupção no futuro próximo, a única solução seria evacuar o continente norte-americano, adicionando que não se pode prever quando a Caldeira de Yellowstone irá expelir lava, mas as consequências iriam se sentir em todo o mundo.
“A única coisa que pode ser feita é a evacuação das pessoas […] Há forças sobre as quais as pessoas não têm influência e têm que observar [as coisas] com uma incrível humildade”.
Nos últimos 2,1 milhões de anos o vulcão gigante entrou em erupção pelo menos três vezes, transformando de cada vez a paisagem à sua volta.
O observatório do vulcão de Yellowstone tem monitorando o supervulcão desde 2001.