De acordo com pesquisadores, os insetos, que representam dois terços da diversidade animal, estão morrendo a um ritmo alarmante, o que terá consequências desastrosas para as cadeias alimentares e os ecossistemas.
A conclusão foi baseada nos resultados de mais de 80 milhões de amostras de artrópodes, que ocorreram durante um período de cerca de 30 anos. Insetos foram coletados usando armadilhas em 63 locais ao longo do rio Reno.
‘Extinção massiva’
Verificou-se que a biomassa de insetos voadores caiu 76% desde 1994. Artrópodes são alimento para aves, cujas populações também estão em declínio.
No resultado, cientistas calcularam que mais de 40% das espécies de insetos estão ameaçadas de extinção, e cerca de 1% é adicionado anualmente à lista. Isso equivale, observaram, ao “episódio de extinção mais maciço” desde que os dinossauros desapareceram, diz-se na publicação.
Causas da catástrofe
Pesquisadores acreditam que as causas estejam ligadas com “perda de habitats e conversão de terras para agricultura intensiva e urbanização, seguida por poluição, principalmente por pesticidas e fertilizantes, por espécies invasoras e pela mudança climática”.
“A menos que mudemos as nossas formas de produzir alimentos, os insetos como um todo seguirão o caminho da extinção em poucas décadas”, concluíram cientistas.